A vivência do amor no matrimônio e na família.

Pode até parecer uma afirmação sem sentido o título deste texto, isto porque não há nenhuma possibilidade de haver um bom matrimônio e, consequentemente uma família exemplar, caso não haja amor misturado profundamente nestas uniões. Esta lógica é correta, considerando que na constituição do paraíso, Deus criou o homem e a mulher, para constituírem uma família. E, para destacar a plenitude do ato Ele entregou seu filho amado para cumprir esta missão e Fê-lo nascer dentro de uma família, coroando desta forma a realeza de um lar. Com isso o Criador quis definir que a família é o pilar básico da humanidade e, que sem ela há uma decadência natural da sociedade. Sem família os homens tornam-se reféns das calamidades humanas que se acumulam no decurso da caminhada, tais como: os vícios, a solidão, o abandono, o desamor, o desencanto, a tristeza, o descaminho, a falsidade, a vingança, a traição, as doenças, e, outras que tais, do gênero. A fora todos esses empecilhos, a luta que se tem que travar para a proteção de uma família livre de todos os descaminhos existentes é como se tivesse que matar um leão por dia para subsistir. Em assim sendo é fácil estabelecer o quilate de amor que deve existir entre os componentes de uma família, para enfrentar as lutas é preciso se gostar muito um do outro, na proporção equivalente ao amor existente. Devido as facilidades existentes, os jovens, principalmente, estão a mercê dos mais variados perigos e, nós totalmente impotentes para conter esta avalanche de luxúrias, acaba adoecendo. Tanto é verdade que basta a gente apertar o botão da televisão e, vamos no deparar com uma enxurrada de maus exemplos, independente dos horários. Lá vamos ver sem nenhum tipo de pudor que todos os casais que participam do drama já trocaram de par, mostrando de maneira agressiva e fútil que a família simplesmente não existe. E, o pior de tudo é que mostrar que os casais gays são mais felizes que os casais normais. O quadro é absurdamente negro contra a família e, a luta contra esta promiscuidade é literalmente desigual, haja vista que os modelos de vidas apresentados são muito mais prazerosos que a realidade do cotidiano. E, em assim sendo, as promessas do companheirismo e lealdade entre os caiais na união conjugal balança e oscila diante de tantas tentações disponíveis. Com efeito, se não fosse a preferência divina voltada a proteção dos lares cristãos, é de se perguntar como poderia ter sustentação para conseguir enfrentar esta birga desigual, se não fosse a preferência do Altíssimo pelas famílias como solidez indiscutível da humanidade, tendo como escudo e espada, somente a bandeira irrefutável do amor. Por isso, é bastante claro que o amor derramado por Deus nos lares fiéis é o maior lenitivo que se possa imaginar para manter através dos tempos esta aliança insolúvel. Afinal de contas Deus ama a todos nós igualmente, por isso, nos presenteou com uma família, a escolha é nossa.

Arquimedes Neves – Nei

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