A reciprocidade amena é uma condição “sine qua nom”

Tenho certeza, quase que absoluta, que a maioria dos senhores e senhoras, meus queridos leitores, devem estar neste momento da leitura deste meu texto de agora, com os cabelos em pé, exclamando “Jesus, Maria e José, o nosso articulista desta vez ficou totalmente pirado da cabeça”. Vejam só o título doido que ele escolheu para nos brindar neste fim de semana, vamos ver se tem explicação daqui para frente, pois, nós, não entendemos nada do que ele quis dizer. ” Calma amigos, vamos lá. Primeiramente, é preciso dizer que, segundo o nosso dicionário da Língua Brasileira, diz que, reciprocidade, significa, na própria acepção da palavra, uma troca de gentileza, carinho e/ou amor. Ou seja, você cumprimenta uma pessoa, dizendo “bom dia” e, ela no mesmo gesto, lhe deseja bom dia também, isto é, reciprocidade. Uma pessoa lhe dá um abraço e, você lhe retribui com a mesma intensidade, isto também é reciprocidade. Bem, dito isso, vamos considerar a reciprocidade no dia a dia, ou seja, na parte mais comum da vida, os contatos cotidiano e, as mesuras que em muitas das vezes não existe, pois, reina entre nós uma grosseria sem limites. Portanto, quando nos contatos diários onde há o sentimento de reciprocidade, as coisas caminham mais serenas e, o ambiente deixa de ser hostil. E, para clarear esta situação, me parece que já em textos passados, tenha dito o exemplo que vou apresentar, todavia, se faz necessário, mesmo que já o tenha apresentado, embora, me pareça que não, como segue: Lá pelos idos de 1.960, na CESP, empresa que trabalhei a vida toda, já existia a preocupação de ser manter um bom relacionamento entre a empresa e os consumidores. Este relacionamento, trocando em miúdos, seria também na esfera comercial, uma troca de gentileza, ou seja, reciprocamente, a empresa daria o produto e o consumidor, em contrapartida, pagaria pelos serviços prestados. O que na verdade, não deixaria de ser, uma reciprocidade. E, só para realçar a importância da reciprocidade, antigamente, havia um ditado popular que dizia assim: ‘O freguês sempre tem razão”. No entanto, na nossa ótica, a referida expressão foi condicionada com um pouquinho de exagero. Haja vista que, se assim fosse, dificilmente, o sentimento de reciprocidade teria êxito entre as partes envolvidas. Isto porque as pessoas, hoje em dia, são muito mais individualistas do que dantes, portanto, “cada um para si e, Deus só para mim”, é assim que funciona.  Logicamente, há de se perceber claramente, que as coisas mudaram na atual conjuntura e, para pior, infelizmente. Diante disso, é lógico também que nos esquecemos, rapidamente, de que somos filhos de Deus, portanto, somos irmãos, indistintamente. E, nesta condição inviolável, muitos de nós sabemos como é bom, quando temos a oportunidade de ajudar um irmão que precisa. E, após um ato deste, o nosso ser se enche de alegria e satisfação, somos nestes momentos puro amor. Assim sendo, como seria diferente se houvesse reciprocidade entre as pessoas, hoje você me atende, amanhã poderá ser eu a atendê-lo. É certo que felicidade não se compra, nem se aluga, porém, se abrirmos os olhos ao nosso redor, veremos cristalinamente a felicidade “doidinha” para nos abraçar, deixe-a a vontade, vocês vão adorar, não vacilem. E, é como eu dizia antes, “abraços para quem gosta de abraços, beijos, para quem gosta de beijos e, os dois para quem gosta de abraços e beijos. ”.

Arquimedes Neves – Nei

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