Pode não parecer verdade, porém, Deus na sua máxima grandeza, teve um zelo tão grande ao nos criar que ficou pensativo se nos deixaria em plena liberdade de ação ou, nos faria dependentes. Mas, como de fato vimos e, estamos vendo, sabemos que nos criou, concedendo-nos o livre arbítrio, ou seja, somos donos de nossos narizes. Em assim procedendo, a sua preocupação cresceu de tal forma, que após estes séculos todos vividos, Ele constatou de que a sua preocupação tinha razão de ser, uma vez que Ele, Deus, só conseguiu neste espaço todo de existência do ser humano, colher somente decepções e amarguras, não fizemos jus a paternidade divina. Haja vista que, com raríssimas exceções, existem seres bons, todavia, o número deles é tão insignificante, que não dá, nem de longe, para se ter uma tênue expectativa de, pelo menos tentar comemorar o feito destas paupérrimas existências. Dizem os historiadores da época, que Deus, antes de criar a humanidade, pensou primeiro em criar um lugar adequado para acomodar os futuros habitantes. Por isso, em sete dias, tremendamente laboriosos, fez o céu, a terra, as águas (rios, mares, oceanos), os ventos, as chuvas, as matas, as aves, os animais de todas as espécies e, fez também, um mundaréu de outras coisas úteis. Por fim, criou o homem e, posteriormente, a mulher. Sendo que lhes confiou tudo para que vivessem em paz e abundância, sendo que assim foi pacificado. Depois de vários séculos, porém, para uma melhor compreensão, vamos nos ater nos mais de vinte séculos vividos, temos aí um lapso de tempo bem considerável para podermos questionar se Deus quando nos criou, tinha ou não razão em ficar preocupado. Lógico que sim, vamos, então, aos poucos pincelando toda essa trajetória e, daí, poderemos, então, tirar conclusões, sobre se Ele tinha razão ou não! Obviamente, que através destes séculos todos, fomos tomando conhecimento das histórias da humanidade, pelos documentários existentes em várias instituições do mundo, principalmente, pelas igrejas. É por aí e, também, considerando como o mundo começou e, como está agora, dá-se para confirmar, sem nenhum medo de errar, que acabamos com tudo. Tanto é verdade, de que lá no início do texto, dissemos que Deus, criou o mundo, para que vivêssemos em paz e abundância. Então, porque, hoje, temos muito mais guerra e miséria entre as pessoas, de certo, Deus deve estar perguntando onde está a paz e abundância que deixei de graça para vocês? Para um aproveitamento melhor do texto, seria de todo interessante de que cada um de nós, se fizesse o questionamento que Deus poderia estar nos fazendo. Principalmente, com referência a preferência quase que absoluta que temos para as coisas materiais, em detrimento das coisas espirituais. Tanto é verdade, que os sentimentos que mais se destacaram entre nós, certamente, foram os da ganância, da cobiça e o da inveja. Basta a gente virar o olhar para a casa do vizinho e veremos, com certeza, algo dele que nos aguça a cobiça e, certamente, nos tornamos gananciosos e invejosos. Daí queridos leitores, nos tornamos pessoas mesquinhas e, invariavelmente, improdutivas. Em vista disso e, demais inconsequências, foi o que nos precipitou a perda do paraíso, infelizmente.
Arquimedes Neves – Nei
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