Quando Deus, criou o homem e a mulher, já estava fixado em seus planos que daquela descendência, faria a constituição de uma família. Tanto é verdade que para maior fidelidade de seu propósito, disponibilizou a ida de seu filho Jesus, para consagrar tal união, fê-Lo nascer em uma delas. Naturalmente em assim agindo, o Criador quis mostrar-nos que a família é o sustentáculo maior de uma sociedade, sendo que sem ela, obviamente, há uma debilitação natural dos pilares que sustentam a sociedade. Haja vista que as correntes se rompem e, os homens tornam-se refém de si próprios, ficando frágeis a mercê de todas mazelas disponíveis. Tais como, os vícios, a solidão, o abandono, o desamor, o desencanto, a tristeza, o descaminho, a falsidade, a traição, as doenças, etc… Além, de tais contratempos, mantemos diariamente uma luta constante contra todos os reveses existentes, para manter parcialmente livre das investidas do mal. Desde que nos conhecemos por gente, verificamos toda sorte de perigo rondando a periferia de um lar. Basta que abramos os olhos para vermos um mundaréu de ilusões fáceis e disponíveis a todos nós. Infelizmente, nestes tempos contemporâneos as facilidades com que o mal campeia livremente, não há nenhum obstáculo para impedir tais malefícios. É só se dar ao trabalho de apertar o botão de ligar a TV e, teremos a nossa disposição milhões de exemplos maléficos que colaboram facilmente com o desmoronamento da família. Como exemplo, para quem assiste novelas, sem exceção, todos os casais que participam dos dramas novelescos, já traíram seus cônjuges e, consequentemente, trocaram de par, querendo nos mostrar que a família é um lixo, nada mais do que isso. Entrementes, é bem fácil observar que a luta para se conservar e manter uma família dentro dos princípios cristãos é, terrivelmente, desigual, uma vez que os prazeres da vida são sem sombra de dúvida nenhuma, muito mais convidativos. Tanto é verdade isso, considerando que os dogmas, “ na alegria e na tristeza, na saúde e na doença”. Não há o que se discutir, uma vez que nestas propostas acima, ficamos com a “alegria e a saúde”, pois, são opções mais fáceis e maneiras. Contudo, bem lá no cantinho mais aconchegante de nosso ser, ou seja, de nosso coração, algo fala mais alto, o sussurrar de Deus, se faz presente. E, é aí que percebemos que o outro é importante na nossa vida, portanto, precisamos ser também presentes, na “tristeza e na doença”, para completar o ciclo do amor. No entanto, considerando todas as maravilhas que possam ter do outro lado da vida, não existe neste mundão de Deus nada que possa se comparar a beleza que é a maior dádiva do Senhor para nós, que é a família bem estruturada e feliz. Um verdadeiro lar, onde seus componentes são pessoas do bem, que se respeitam mutuamente, na maior satisfação possível e, acima tudo de graça. A título somente de lembrança podemos pesquisar com lentes de aumento, principalmente, nos inquilinos dos presídios, das casas de recuperação, dos asilos, das calçadas e dos abrigos debaixo das pontes, raramente iremos encontrar alguma pessoa procedente de algum lar feliz, a maioria absoluta não o é. Considerando, que a bondade do Altíssimo é inquestionável, diante disso sabendo que somos seus filhos e, portanto, amados igualmente, recebemos como presente uma família. A escolha é nossa. Em tempo, comemoramos nesta semana que está se findando hoje, a Semana da Família, portanto, uma grande salva de palmas a todas as famílias indistintamente, desejando-lhes felicidades mil.
Arquimedes Neves – Nei
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