Quem sempre paga o pato!

Esta expressão idiota é mais velha que o Matusalém, pois, não se precisa ser muito esperto para saber que realmente a corda sempre arrebenta do lado do mais fraco. E, quem sempre paga o pato é o povo, geralmente, tudo vem goela abaixo sem nenhuma condição de defesa. Isto ocorre porque aqueles em quem votamos para fazer isso, ou seja, nos representar e proteger, estão sempre em conluio com o poder maior. Em sendo assim, é natural e, sem outra possibilidade de ser diferente ficamos, portanto, totalmente desprotegidos. Em tempo, é interessante acrescentar que esse tipo de assunto a todos, sem exceção, interessa. Aliás, muito mais para aqueles que se beneficiam do sistema frágil e podre que eles mesmos construíram para seus benefícios próprios. Situação essa, as quais, estamos presenciando todos os dias em quaisquer meios de comunicação, que nos informam dos desvios criminosos feitos da coisa pública. E, infelizmente, somos impotentes e, não vemos possibilidades de contê-los, uma vez, que os mesmos estão sempre com a faca e o queijo na mão. Inclusive o que nos deixa perplexo é a facilidade com que as autoridades resolvem a falta de recursos para o gerenciamento da administração pública. Simplesmente, como se fosse num toque de mágica eles resolvem promover aumento de impostos ou, quando não, é mais fácil criar novos impostos. Transportando o problema para a economia doméstica, sem sombras de dúvidas todas as vezes que o ser humano comum verifica situação de crise financeira, a primeira medida que se toma é cortar os gastos. Na nossa república tupiniquim é totalmente ao contrário, ou seja, faltou dinheiro aumentam-se os impostos e, pronto, o povo cordeirinho transforma-se em um pato e paga a conta. Enquanto que numa situação semelhante, ou seja, dificuldades domésticas com o orçamento, qualquer família, mesmo aquelas que demoram mais para perceber que as coisas não estão indo muito bem e, quando percebem, o primeiro passo que tomam é cortar as despesas. No entanto, é um comportamento normal, embora na maioria das vezes doloroso, pois, certamente, a família se abdicará de muitos prazeres conquistados ao longo da vida, com trabalho honesto e digno. Portanto, o sacrifício, ora convencionado, entre os familiares sempre é feito por causa justa. Contudo, é certo que existem crises que se prolongam por tempos indeterminados, porém, deve haver e, há na maioria dos casos, persistência e determinação para alcançar os objetivos propostos. Interessante que quando se trata de atitudes do governo ficamos pasmos com a avidez das autoridades públicas. Ao invés de agirem cortando as despesas supérfluas do governo, as quais, certamente, absolvem uma porção considerável do bolo existente. No entanto, pelo contrário, carregam sem dó e nem piedade o lombo do sofrido povo, com acréscimo de mais carga tributária. A princípio, os ditos cujos políticos, fazem esta miscelânea administrativa para tentar equilibrar a contabilidade que eles mesmos, propositadamente, bagunçaram. Por outro lado, totalmente desprotegido o povo age como ovelhas sem pastor e, por isso mesmo acabam pagando o pato da história. Não obstante toda essa chiadeira geral cujos ecos são abafados pela insensibilidade dos protagonistas. Portanto, considerando um raciocínio lógico sobre os fatos, a história nos prova através dos tempos que sempre estamos no lado de baixo da roda gigante, portanto, quem nasceu para ser pato, jamais um dia conseguirá ser um cisne.