Estive analisando, depois, de muitos anos de experiência, sobre a sabedoria de Deus ao instituir para a mulher, o papel sublime de ser mãe. Pela história da formação do mundo, o homem foi feito primeiro e, segundo consta nos anais dos tempos, não se cogitava a criação da mulher no cenário do paraíso. Portanto, é de se entender que estava, por Deus, reservado para ela e, como de fato foi, um papel na história da criação com destaque singular, o de ser mãe. Tanto é verdade, que o próprio Deus, ao disponibilizar o seu filho único para tentar salvar a humanidade, designou uma mulher para recepcioná-Lo na terra como mãe. Curiosamente, lembrando dessa linda passagem, me veio a mente um sublime conto, de autor desconhecido, aliás, especialíssimo para essa data e, forçosamente me vejo na obrigação de citá-lo, como segue: “Uma criança pronta para nascer, perguntou a Deus: Senhor ouvi dizer que estarei sendo enviada à terra amanhã. Como vou viver lá, sendo assim tão pequeno e indefeso? E Deus disse: Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você. A criança acrescentou: Mas, aqui no Céu, eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que já é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá também? E, Deus respondeu: Seu anjo cantará e sorrirá para você, a cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz. A criança voltou a indagar: Mas, Senhor, como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam? E, Deus comentou: Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar. E, mais uma vez a criança falou; E o que farei quando quiser falar contigo? Deus com um sorriso, disse: Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar. A criança preocupada voltou a indagar: Senhor, eu ouvi falar que na terra, há homens maus. Quem me protegerá? E, Deus disse: Não se preocupe criança, seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida. E, a criança: Mas, eu serei sempre triste, porque eu não Te verei mais. E, Deus completou: Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e Eu estarei sempre dentro de seu coração. Nesse momento, havia muita paz no céu, mas as vozes da terra já podiam ser ouvidas. A criança apressada, pediu suavemente: Oh Deus! Se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me, por favor, qual o nome do meu anjo. E, Deus respondeu: Você chamará o seu anjo de MÃE.” Eu não disse que o conto era coisa linda, pois, na verdade, mãe é igual mamão com açúcar, de tão doce que é. E, se a gente for ficar puxando adjetivos aqui para as mães, vamos certamente esgotar os recursos dos dicionários e, ficaremos ainda devendo a elas muitas coisas. Isto porque, mãe é tudo de bom, ela é carinho, é sorriso, é compreensão, é paciência, é lágrima, é acima de tudo amor. Oportunamente, sendo amanhã, domingo, o dia em que se comemora o das mães, dedico a todas as mães vivas, um abraço bem quentinho e um grande beijo e, para as falecidas muitas saudades e orações.