Estava eu rebuscando no fundo do baú procurando algo interessante para passar a vocês e, por sorte, é claro, me vi diante de uma história muito interessante e, que infelizmente é de autor desconhecido. Ao ler o texto achei-o de uma mensagem muito profunda e, que certamente nos encheria de conhecimentos devido ao paralelo de comparação feito entre um lápis e a conduta das pessoas. Por outro lado, é muito bom lembrar que o próprio Jesus, adorava falar as multidões e aos discípulos, através de parábolas, onde encontrava comparação de coisas do dia e as embutia nos exemplos que queria passar. Tal prática foi muito explorada por Ele, uma vez que os resultados alcançados foram surpreendentes. Daí que quando se conta um fato, normalmente ele se faz mais compreensível se estiver acompanhada de uma narrativa de alguma história já conhecida para se fazer uma comparação. Portanto, o conto começa assim: “Um menino esperto e atento a tudo, observava o avô escrevendo uma carta. A certa altura perguntou: O senhor está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E, por acaso é uma história sobre mim? O avô parou, por uns instantes de escrever a carta, sorriu e comentou com o neto. Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse. O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial. Mas, ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida! Tudo depende do modo como você olha as coisas, respondeu o avô. Há cinco qualidades no lápis que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo. Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção a Sua vontade. Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas, ao final ele fica mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor. Terceira qualidade: o lápis sempre permite que  usemos uma borracha para apagar aquilo que está errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça. Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a  madeira ou sua forma exterior, mas o grafite  que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você. Quinta qualidade: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo o que você fizer na vida, irá deixar traços, então procure ser consciente de cada ação”. Afinal de contas o que podemos tirar dessa lição de vida. Acontece que existem duas coisas mais importantes no mundo, a primeira é o nascimento e a segunda é o falecimento. Entre essas duas situações existe a magia de Deus que é a Vida. E, segundo o conto acima, o lápis nos mostrou que é preciso quando se chegar ao final da existência, após, várias podas dadas pelo apontador, ter somado vitórias e derrotas. E, como luz de uma vida bem vivida, não a desperdice, vivendo sonhos irrealizáveis, pois, na maioria das vezes eles não pertencem a você. Faça sempre valer a sua opinião, sem que isso o torne tirano ou egoísta, apenas seja gentil, sem, contudo, ter que se anular. Fato é que agradar as pessoas é bom, todavia, não é nada bom tornar-se uma pessoa que agrada todo mundo, não se esqueçam que nem o Cristo conseguiu. E, com certeza quase que absoluta, é deveras muito confortante poder olhar para trás e ver que durante toda essa caminhada o produto que você conseguiu produzir foi razoavelmente aceito. Você foi aprovado. Que bom.