Um pedreiro levanta um muro, torto e mal feito.
Um eletricista faz uma instalação e provoca um curto-circuito.
Um alfaiate confecciona um terno e deforma o modelo.
Um lixeiro recolhe o lixo e deixa resíduos espalhados no chão.
Um mecânico arruma  o carro e fica pior que antes.
Uma doméstica na cozinha, queima toda a comida.
Um estudante vai à escola, e não leva o material escolar.
Um porteiro descuidado, esquece de dar os recados;
Um jogador de futebol, provoca para ser expulso.
Um casal marido e mulher, esquecem os compromissos matrimoniais
Um atendente de loja, esquece a gentileza e educação em casa.
Um corretor de objetos, está sempre atento para passar outros para trás.
Um namorado ou namorada, está sempre pronto para uma traição.
Um chefe de serviço, está sempre pronto para prejudicar o subordinado.
Um subordinado, quer sempre que o chefe se dane.
Um garçom desajeitado, derruba molho na roupa do convidado.
Um manobrista, no estacionamento danifica o veículo.
A lista é quase infinita, cada um acrescente o que quiser, porém, é certo que em todos esses momentos sempre vem o jeitinho brasileiro de passar a mão na cabeça do infrator e deixar a ocorrência para lá, como se nada tivesse acontecido, somos por excelência condescendentes e essa nossa atitude de complacência é responsável direta pela maioria das coisas erradas que hoje acontecem. Reclamamos de tudo, mas não fazemos nada para mudar, pelo contrário, colaboramos diretamente para permanecer como está… Vemos e ouvimos comumente reclamações de toda sorte em relação às diversas atividades, porém vamos notar que sempre em todas as ocasiões prevaricamos e nos acomodamos no popular “deixa pra lá, não vale a pena”.