Muita informação, às vezes, pode danificar o cérebro.

Muitas das vezes, somos metralhados por notícias de todos os cantos do mundo, a maioria delas, são péssimas, outras brandas e, algumas boas, sendo que as boas são raras de acontecer. Uma vez que coisas boas, estão muito raras no mercado, portanto, não tem para todo mundo, a maioria, “chupa o dedo”, como diziam antigamente. Ultimamente, só ouvimos que o Corona Vírus está voltando com tudo, fiquem alertas e, não façam de contas que é mentirinha. O mercado internacional está para se desabar, portanto, olho nas compras e fiquem espertos, senão, a coisa vai pegar. O mercado de emprego está em declínio, com grandes possibilidades de deixar muita gente desempregada, cuidado. A Estação Meteorológica está prevendo chuvas torrenciais, com raios e trovoadas, se preparem e fiquem alertas. Considerando que este tipo de informação, recebeu nos últimos anos o apelido de “Fack News, cujo significado quer dizer, “notícias falsas, mentirosas”. E, como existem várias informações neste sentido, vamos apenas citar mais uma, cuja qual, na verdade, foi de arrepiar até o último fio de cabelo do corpo. E, a mesma foi divulgada na década de sessenta, informando que o mundo iria acabar, através de um dilúvio. Sendo que a inundação seria completa, todos ficamos na época com a “pulga atrás da orelha”, isto é, terrivelmente preocupados. Diante de todos esses prognósticos alarmantes e, para reforçar ainda mais a nossa preocupação com as “Fack News” achamos um conto, de autor desconhecido e, que dizia mais ou menos assim: “ Um homem vivia na beira da estrada e vendia cachorros-quentes. Não tinha rádio e, por deficiência de visão, não podia ler jornais, mas em compensação vendia muitos lanches. Colocou um cartaz na beira da estrada, anunciando a mercadoria e, ficou por ali, gritando quando alguém passava: Olha o cachorro-quente especial! E, as pessoas passavam e compravam. Com isso, aumentaram os pedidos e, mandou buscar o filho, que estudara na Universidade, para ajudá-lo a tocar o negócio e, alguma coisa aconteceu, O filho veio e disse: Papai, o senhor não tem ouvido rádio? Não lido jornais? Há uma crise muito séria, e a situação internacional é perigosíssima! Diante disso o pai pensou: Meu filho estudou na Universidade! Ouve rádio e lê jornais, portanto, deve saber o que está dizendo! E, então reduziu os pedidos de pão e salsichas, tirou o cartaz da beira da estrada e, não ficou mais por ali apregoando sobre os seus nutridos e gostosos cachorros-quentes. As vendas caíram dia a dia e, ele disse ao filho, orgulhosamente: Você tinha razão, meu filho, a crise é séria. ”

Arquimedes Neves – Nei

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