Cuidado, com o que fala, para as crianças.

Dia destes atrás, mas, me parece que era um domingo, pois estava eu conversando com o meu netinho caçula, tem apenas oito anos. A televisão estava ligada e, nós de jeito nenhum conseguíamos assistir algum programa interessante, haja vista que a programação dos domingos são ruins demais da conta. E, por acaso, manuseando o controle remoto da TV, deparamos com uma partida de futebol que estava sendo transmitida e, logo paramos ali para assistir. Depois de alguns minutos vendo aquela partida, o netinho me perguntou, vô é jogo do Campeonato Brasileiro? Aí eu respondi, não filhote, este é um jogo amistoso, não vale nada. Pronto, ficamos calados por algum tempo, mas, senti que meu netinho estava um pouco inquieto e, não demorou muito e, lá vem ele com outra pergunta, mais ou menos assim: vô, então quando a gente que uma pessoa é amistosa, quer dizer que ela não fale nada? Na hora fiquei, completamente estático, como se tivesse levado uma cacetada na cabeça, respirei fundo e, comecei a falar, meio sem saber o que realmente iria dizer, ao netinho. Não querido, às vezes, certas palavras dependendo aonde serão usadas, têm sentido diferentes. É o caso, cujo qual, estamos discutindo agora, pois, no caso de futebol, “não vale nada “ significa jogos que não têm contagem de pontos para classificação em campeonatos oficiais, portanto, é uma partida amistosa entre amigos. E, quando a palavra em foco se refere a pessoas, sua conotação é completamente diferente, ou seja, uma pessoa amistosa, significa pessoa de bom caráter, educada, jamais ofende um semelhante, enfim, é gente boa. Portanto, caro netinho, desculpe a falha do vovô, pois, a nossa intenção não era e nunca será de deixar você encabulado, portanto, vamos daqui para frente vamos ter mais cuidado nas expressões. Então, caros leitores, a mim me parece que devemos ter realmente muito cuidado ao falar, principalmente com os menores, pois, tudo que dissermos até certo tempo é tido por eles como verdadeiro, uma vez que os pais são o espelho da vida futura de seus filhos e netos, não se esqueçam disso. Aproveitando a “deixa’ deste assunto, aliás, bastante interessante, podemos estender os comentários, também, para falar sobre os palavrões, que a gente normalmente, não tem muito cuidado com isso. Na verdade, não se precisa ir muito longe, em todas reuniões, sem querer ou, às vezes, por costume mesmo, não temos a vigilância moral, de que, se precisa ter, para não soltar um palavrão daqueles cabeludos. Dia destes, presenciei em pleno rua, um espetáculo, totalmente, gracioso, de duas pessoas discutindo e, para deixar o ambiente mais feio do que já estava, pudemos assistir esse duelo de baixa categoria protagonizado por duas mulheres. Abro aqui, um pequeno parêntese, para esclarecer o meu avesso por mulheres sendo alvo de classificação inferior. Pois, elas quando foram criadas por Deus e, Ele as fez, com a maior distinção possível, dando-lhe, inclusive, a incumbência de ser a matriz da vida. Portanto, necessário se faz, que tenhamos todos, consciência, destas atribuições nos dada por Deus, sejamos, pois, mensageiros da paz, principalmente, para com as crianças.

Arquimedes Neves – Nei

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