Gente, jamais vi na minha vida, um questionamento mais verdadeiro do que este acima, cujo qual, se propõe ser assunto do artigo em questão. Pois, por motivos óbvios a gente gosta muito de ser servido e bem servido, ainda mais quando estamos pagando a conta ou, pagando para fazer algo para nós. No entanto, para muitos só o fato de estar pagando significa exigências sem limites, inclusive, dando-lhes em suas concepções o direito de ser sem educação. Pelo contrário, o simples ato de pagar não delega o direito de destratar as pessoas. Embora, muitos não saibam a educação é a primazia das virtudes, dela partem todas as outras. A palavra educação dentro do dicionário significa: “processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social, para alcançar o aperfeiçoamento como um todo das faculdades humanas”. Por esta belíssima definição do mestre Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, concluímos que educação é uma disposição de atitudes obrigatórias a todos nós, se quisermos viver em sociedade, com respeito e harmonia. Portanto, não é possível ações fora desses parâmetros, senão consequentemente haverá perturbação da ordem e do bem social. Haja vista que faltando tal predicado à certas pessoas, com certeza, as demais serão colocadas em situação de submissão e desconforto, o que torna o ambiente desagradável e autoritário. Procuro sempre nos meus comentários tentar não retroceder ao tempo passado, pois devido a várias condicionantes, os costumes são outros.  E, na maioria das vezes, não preservou as noções básicas do respeito e da convivência mútua, saindo dos hábitos coletivos para ações individualistas que somente tem como base o próprio egoísmo, ou seja, todos por mim e eu sozinho. Na verdade, é um fato notório que a educação de antigamente era muito mais severa e, realmente, havia um respeito muito grande, principalmente, com os mais velhos. As crianças eram mais reservadas e jamais nem sonhavam interferir na conversa de quem quer que seja, pois havia uma regra básica que era severamente obedecida ou, seja, conversa de gente grande, pequenos não poderiam nem dar palpites, quanto mais questionar. A princípio poderia parecer truculência, porém a coisa funcionava igual a um relógio suíço, não havia traumas e nem se ficava de nariz torcido com os pais, aquilo representava para os pequenos como se tivesse alguém com grande poder a protegê-los e, tinha mesmo, sem dúvida alguma. De modo geral, considerando que a educação é uma questão de formação, a maioria de nós vê com grande pesar que esse particular esteja completamente defasado, ou seja, nem pais e nem escolas se preocupam mais com isso, fazendo gerar na sociedade atual um mar sem fim de desrespeito, onde as pessoas com casca e tudo, não importa quem sejam, vai do menor ao maior. Sabemos que a decadência de uma sociedade ocorre a partir de vários fatores, todavia, um dos pilares desta constituição é, com certeza, a educação. Onde ela sustenta, apesar de todos os pesares, quaisquer situações adversas, pois havendo educação, naturalmente, vai haver um diálogo conciliador que poderá aparar arestas e dar uma final senão totalmente satisfatório, na pior das hipóteses, poderá ser tolerável. Voltando ao tema, ele foi colocado apenas para ilustrar que a educação não deve ser exigida somente daqueles que se encontram sem defesa, mas ela é acima de tudo uma obrigação moral e ética de qualquer cidadão, basta que se tenha consciência disso.

Arquimedes Neves – Nei

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