Uns dizem que foi muito rápido, outros que demorou muito para acabar, não importa essas posições, pois, o mais essencial de tudo é que realmente 2.015, chegou e, as esperanças contidas nele são as melhores possíveis. Pode até parecer rotina, porém, não é, pois, demoram-se 365 dias para se pensar no assunto sobre o ano que passou e, daquele que vai chegar. Portanto, a maioria de nós, certamente, começa a fazer a contabilidade da vida, baseados nos resultados que serão obtidos do ano que se findou. Nesta retrospectiva vamos encontrar resultados satisfatórios, os créditos e, negativos, os débitos. Por isso, é deveras marcante que sejamos neste momento um verdadeiro contabilista de olhos sagazes e memória de elefante, para não perder nenhuma anotação. Todo registro é válido, por mais insignificante que possa parecer vai ao final nos possibilitar o ensejo de uma nova estratégica. A fim de dar melhores condições para vencer aqueles débitos negativos que nos fizeram tropeçar, dos quais, muitos nos jogaram ao chão. Todavia, nestes casos mais graves, de estar no chão, foi aonde conseguimos arrumar forças e mostrar a nossa capacidade de lutar e sair do caos. Por isso, merecem a nossa lembrança para futuros planos, evitando, com certeza, novos tombos. Para tanto, é necessário seriedade e responder apenas uma pergunta básica, a saber: “Quem fui eu em 2.014?” O questionário a ser respondido deve conter algumas perguntas, a saber: Fui bom ou mal? Fui produtivo ou negativo? Temi ou ignorei a Deus? E, minha esposa ou meu marido em que plano ficaram? E, meus filhos, deixei o mundo criá-los ou fui instrumento desta criação? E, meu trabalho, fingi que trabalhava ou ganhei o pão honestamente? E, os vizinhos estão distantes ou pertinhos? E, a convivência com as pessoas é desinteressada ou não? E, neste final de ano senti o coração alegre ou peludo? Na verdade, se formos ficar só fazendo questionamentos, notaremos que a lista é infinita e, jamais, se ficarmos acomodados, veremos o mundo girar. Em vista disto é preciso neste balanço analisar com cuidado absoluto todos os lançamentos, principalmente os débitos, onde podemos melhorar e ser útil a sociedade. É preciso chacoalhar o esqueleto e fazer alguma coisa para melhorar, parados vamos atrofiar tudo, inclusive a mente. Para emoldurar melhor a nossa atitude com o presente ano, lembrei-me de um conto popular onde mostra com clareza o que é preciso fazer, vejam: “Toda manhã, na África, uma gazela acorda. Ela sabe que tem que correr mais rápido do que o Leão, para não ser alcançada e morta por ele. Toda manhã, na África, um Leão acorda. Ele sabe que tem que correr mais rápido do que a Gazela, ou morrerá de fome. Não faz diferença se é Leão ou Gazela, quando o sol nascer o melhor é começar a correr.” E, afinal de contas, fechou o balanço? Se fechou e, ficou no vermelho, é recomendável começar a correr para sanar as deficiências ocorridas. Se, ficou no azul, é recomendável também começar a correr para, pelo menos, manter a sobrevivência conseguida. Para melhor compreensão é preciso fazer-se uma pequena ressalva, quando cito vermelho ou azul, não quer dizer exclusivamente questões financeiras, mas, também as alegrias e tristezas da vida como um todo, ou seja, é um balanço geral. Independente do esforço de que cada um possa despender, desejo de coração a todos um ano de 2.015 com as contas todinhas no azul. E, que Deus nos proteja. Amém.