Mãe Presente de Deus

Até hoje ninguém me tira da cabeça que a criação da mulher por Deus, teve várias finalidades, uma delas foi auxiliar o homem na empreitada da multiplicação dos seres humanos. Outra também que podemos considerar é a de ser companheira do homem nos momentos felizes e, principalmente, naqueles não tão muito felizes. Porém, é bem certo, que a principal certeza da criação da mulher foi ser a matriz da vida, ou seja, ser mãe. Deus, por sinal, não poderia deixar de ter inspiração maior quando criou a mulher e, a elevou ao desígnio mais importante que se possa imaginar, que foi a sua destinação na condução antes e depois do nascimento de todos nós. A ternura de uma mãe é uma condição indiscutível, elas são dóceis por natureza, no entanto, existem exceções, porém, mesmo aquelas que não são tão dóceis como deviam, quando se tornam mães, Deus, transforma seus corações em um jardim de rosas. A transformação é tão significativa que as mesmas sentem interiormente que já não estão mais sozinhas, pois, vive dentro de si algo somente seu e, isso as deixa, imensamente, felizes. Carregam por nove meses aquele peso e, não sentem nada, pois, vão procurar forças aonde não existe, mas, sem reclamar aguardam ansiosamente a presença do príncipe ou da princesa para completar a sua existência, outrora, às vezes, medíocre e, sem sentido. Ser mãe é algo sublime, tão sublime que em versos e prosas são cantadas canções que enaltecem a figura, que em certos casos, franzinas, porém, de uma força interior inexplicável. Dizem os poetas em seus versos que ser mãe é sofrer no paraíso, pois, é certo que no decorrer da criação e, por que não dizer mesmo depois que os mesmos deixam a casa da mamãe, continua para ela a partir daí um sofrimento maior e uma angústia infinita em querer saber como vai o seu filhinho. Aliás, existe algo que é lindo de morrer e, é também característica da maioria das mães é que os filhos mesmo depois de homens ou mulheres formadas, continuam sempre sendo o filhinho ou a filhinha. Engraçado também que quando os filhos começam a fase de ir para escola, eles, principalmente os meninos não gostam que as mães os levem até o portão. Preferem que os deixe um pouco distante para que os amiguinhos não vejam os carinhos da mamãe na despedida, ficam com vergonha, na verdade isto são coisinhas próprias das crianças. Porém, certamente, a mãe mesmo a contragosto deles, sempre rapidamente depositam um beijinho e um leve abraço bem carinhoso no seu bebê, isto, são coisas de mãe. Interessante dizer e, não poderia deixar de citar que as mães na realidade são muito mais presentes na hora da dor. Pois, quando Jesus morreu crucificado, quem estava aos pés da cruz, querendo ficar no lugar Dele, era a sua mãe. Pelo infortúnio da vida, quando um filho, lamentavelmente, segue o caminho do mal e vai preso, quem sempre está lá nos dias de visita no presídio, não poderia ser outra figura carregada de esperanças de dias melhores a não ser a própria mãe. E, naqueles momentos turvos da presença de doença, às vezes, até internados em hospitais, quem está segurando firme a mão do filho, dando força e orando, sempre é a mãe. Enfim, sem nenhuma sombra de dúvidas as mães são realmente um presente de Deus, não há como imaginar a vida sem elas. Parabéns a todas as mães, particularmente a minha que está com 98 anos e, não é mais espertinha, como dantes, porém, ainda está conosco, Graças a Deus. Finalmente, com uma lembrança bem apertada de grandes recordações, queremos externar com respeito e amor, a todas as mães falecidas e, que elas, continuem lá do céu, orando pelos seus. Amém.

Arquimedes Neves – Nei

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