Brasil 1 x Alemanha 7

Foi cantada em versos e prosas, a realização da Copa do Mundo de Futebol em 2.014, aqui no nosso rincão brasileiro. Dois meses antes do evento, já se observava os olhos brilhando de alegria na fisionomia do povo tupiniquim. E, num impulsionamento da mídia viramos a Neymarlândia do universo. E, com o peito estufado de orgulho dizíamos: não vai ter para ninguém, pois, aqui agora é “nóis”. E, para essa ocasião, ressoava-se aos quatro ventos da nação, que aqui seria bem diferente do que aconteceu há sessenta e quatro anos passados. Onde, perdemos a Copa do Mundo de 1.950, dentro do próprio Maracanã, quando fomos humilhados pela celeste uruguaia, que nos derrotou por dois a um. Todavia, desde o início desta Copa 2.014, vimos um time brasileiro bastante acanhado e submisso. Passamos pelos adversários que nos eram dispostos na tabela, com certa dificuldade. É como se estivéssemos carregando um fardo muito pesado e, que nos parecia não termos pessoas com competência suficiente para carregar. Até os mais confiantes, os fanáticos de carteirinha, tinham estampados nos semblantes um ar de pura desconfiança, parece que a gente estava prevendo algo muito grave que poderia acontecer. Embora, estivéssemos sendo levados numa emoção bastante forte, promovida pelos ilusionários da imprensa, os quais têm a facilidade de pintar as coisas com cores fortes e coloridas no intuito de encher os nossos olhos de esperanças. Os ditos cujos jornalistas conseguiram isso até que veio a fatalidade da contusão séria sofrida pelo craque do time, o famoso, Neymar. Que devido à gravidade do acidente estava, devidamente, fora das demais disputas do campeonato. Inexplicavelmente, provando uma dependência literal do jovem astro, é como se tivesse aberto um enorme buraco e, todos, sem exceção, ou seja, jogadores, comissão técnica, diretoria, fossem engolidos e, ficaram como diz um ditado popular: “órfãos de pai e mãe”. Por outro lado, tal situação não deixou de ser uma tremenda traição, da qual, o povo mais uma vez foi o alvo principal do respectivo fiasco. Considerando, que estávamos inocentemente sendo representados por um grupo que não merecia nunca a nossa consideração e confiança, haja vista, que provaram isto com uma sonora goleada recebida da Alemanha de sete gols a um. Aliás, perder faz parte da disputa, porém, o que aconteceu foi resultado de “pelada”. Inadmissível.  E, o pior de tudo é que esse episódio ficará para sempre registrado nos anais da história esportiva como o maior resultado negativo que fora imposto a um país, no caso, ironicamente chamado de “país do futebol”. E, como agravante, tal tragédia futebolística, aconteceu aqui dentro de nossa casa, foi inconcebível e, é certo também que esse acontecimento de repercussão internacional, enlameou a nossa bandeira, estamos totalmente envergonhados. E, a gente, certamente, não merecia ter sido tratado assim. O que mais nos deixa desolados é que não existe punição para isso. Tanto é verdade, que após a tragédia o máximo que vai acontecer aos envolvidos é que cada um deve seguir os seus destinos livres e tranqüilos e, com os bolsos forradinhos de verdinhas. Diante deste quadro o que nos resta somente é pedir ao presidente da CBF, que também poderia pegar o seu boné e cair fora, juntamente, com a família Escolari. Uma vez que o povo brasileiro há muito tempo, já está de “saco cheio”, desses “caras”. Além disso, é bom lembrar aos menos avisados que aqueles prantos nas telas da TV, de alguns jogadores e membros da comissão técnica, nos pareceram um tanto quanto falsos. Certamente, não foi por ter envergonhado o país que os mesmos estão chorando, deve ser pelo prejuízo que esta perda de campeonato poderá representar nos faturamentos futuros.  Como sempre fazemos, deixa pra lá, bola pra frente, porque 2.018 está chegando por aí e, nós precisamos dar a volta por cima. Obrigado.