O ser humano, por natureza da própria vida, tem o prazer de ser acometido de vários tipos de sentimentos, tanto faz os bons, quanto os ruins, a sua mente está sempre aberta para entrada deles. Depende muito da formação psicológica de cada um de nós. Em assim sendo, podemos desenvolver o sentimento do amor, da tristeza, da alegria, da fé, da descrença, da amizade, e etc.…. Na verdade, se formos apontar todos os sentimentos existentes, cremos que não teremos espaço suficiente para apresentá-los. Em sendo assim, aleatoriamente, a cada um de nós, para o texto em questão, fizemos opção ao sentimento da amizade, pois, cremos que ele é um dos mais intrigantes e, por que não dizer que, a sua conservação é, infelizmente, um tanto quanto volúvel. Isto porque, é visivelmente possível observar que basta, às vezes, um simples mal-entendido para que uma amizade longa e verdadeira vá morar do outro lado. Vejam só, em isso acontecendo, mesmo que, posteriormente, haja um reatamento, certamente, o nozinho que possibilitou a emenda sempre ficará a amostra, pois, dificilmente as cicatrizes se dissolvem completamente. Atualmente, é bem possível observar também que os relacionamentos são numa quantia considerável iniciados sob a ótica do interesse pessoal e, isso, certamente possibilita o surgimento de amizades interesseiras. Cujas quais, não possuem solidez suficiente para suportar crises por mais amenas que possam parecer. E, é por conta disso, que assistimos sempre desenlaces constantes em amizades que foram construídas em cima de possíveis vantagens. Em vista disso, em que as amizades foram construídas já fragilizadas, dá para sentir bem lá no fundinho de nossa alma que o próprio nome de amigo, infelizmente, já sofreu outra conotação diferente da que era antigamente. Uma vez que amigo em outras épocas era conhecido como aquele que estava à disposição a todo o momento em quaisquer situações, principalmente nas mais complicadas. Hoje, infelizmente, as amizades já nascem deterioradas e, se desfazem numa velocidade ciclônica, degenerando o próprio nome de amigo. Tanto é verdade, que atualmente, qualquer pessoa que acabamos de conhecer já apresentamos aos outros como seu amigo, quando o certo seria apresentá-lo como seu “conhecido”. Agora quanto a amizade ela pode ser apenas objetiva, ou seja, não fazer parte dos sentimentos, servir apenas para se cumprimentar, dizer olá, bom dia e coisa e tal. No entanto, existem coisas que não temos condições de separar, por isso, em relação amizade objetiva e amigo subjetivo, não há como separar, os dois sentimentos se convergem para o coração. Portanto, para se conservar uma amizade verdadeira, só um simples sorriso não basta, é preciso sentir na alma o mais pungente e precioso de tudo, que é nada mais, nada menos, muito amor. Caros leitores queridos, um texto que se propõe falar sobre sentimentos, deve sempre se lembrar das diferenças existentes em cada um de nós. Tal cuidado, se faz necessário, isto porque, em cada coração há um sentimento, portanto, o respeito ao sentimento alheio é peça fundamental para sedimentar uma amizade verdadeira.
Arquimedes Neves – Nei
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