Conhecer as pessoas é de fato um enigma deveras muito complicado e difícil, haja vista que as vezes, você pensa que está bem com uma pessoa e a conhece de verdade, basta que uma simples desavença ou contradição e, você vai nota que realmente não conhecia a determinada pessoa. E, como todos nós somos variáveis em nossas reações, de repente fazendo valer esta afirmação, nós voltamos como se nada estivesse acontecido, volta a tornar a depositar naquela pessoa a mesma confiança dantes havida, a qual, dura até o próximo desencanto. E, para confirmar, a nossa vida é rodeada de desencanto e decepções, isto porque nós todos, quase que sem exceção, somos frágeis nas nossas escolhas, com tendências em escolher quase sempre aquilo que nos favorece ou, que nos tragam vantagens. Aliás, se formos enumerar todas as situações que nos trazem desencantos, obviamente, não teríamos espaços suficientes e, nem tempo para narrar todas as situações, porventura, encontradas. No entanto, a título de ilustração, faremos algumas dissertações de desencantos localizados, principalmente, nas mães, cujo amor demonstrado aos filhos, no mundo inteiro, é totalmente imensurável. Principalmente, quando os encontra em decadência, isto é, principalmente, apoderado das drogas. E, por incrível que possa parecer, nem este maldito golpe dos entorpecentes pode esmorecer o amor depositado em seu coração para seus pequenos, uma vez que para as mães os filhos serão sempre pequenos, pois, para elas eles nunca crescem. Infelizmente, as mães do mundo todo são as maiores colecionadoras de desencantos e, amorosamente, fazem isto com um sorriso nos lábios, próprios da Virgem Maria. Mudando de turma, vamos comentar sobre os cônjuges e, quanto a eles, quase sempre depois de longas caminhadas juntos, uma parte significativa deles vão descobrir, lá na frente, que viveram, displicentemente, foram engolidos pela rotina, o amor há muito tempo os deixou. Restou-lhes apenas as vitórias os desencantos das conquistas não realizadas, apenas colherão lembranças do começo maravilhoso da união e, agora muito distante, cujo qual jamais será retornado. E, o pior de tudo é quando em algum momento os dois se entreolharem e, perguntarem, reciprocamente, “quem é você? ” Que frustação e que desencanto. Isto mostra, em um perfil visto com sincera rigorosidade a visão desvirtuada do casamento e da união conjugal, é como se fosse possível, adquiri-la em qualquer prateleira de um supermercado. Todavia, porém, contudo, no intuito de reforçar o contraste que representa a afirmação anterior, usamos três sinônimos com igual reforço de contraste, para definir que o casamento é sem dúvida alguma a construção da vida a dois é construída dia a dia, regando a cada momento, para no fim desabrochar num verdadeiro amor, sem à presença indesejável de uma maçante rotina. Cuja qual, pode sem muito esforço, possibilitar a conquista de um grande desencontro. E, para finalizar, podemos destacar a política e os políticos, que são, sem dúvida alguma, os campeões do desencanto, considerando que somos por eles, a todo o momento, enganados, decepcionados e, acima de tudo ludibriados. Mas, passa ano e vem ano, a história é a mesma e, acabamos rezando na cartilha deles, isto porque não temos opções e, quando a temos, infelizmente, não sabemos aproveitar, pois, votamos todos de “cabresto” e, após os pleitos, olha lá quase todos eles de volta nos mesmos lugares. Enfim, a vida é mesclada de alegrias e desencantos, devemos ser muito conscientes, o bastante para saber dosá-las e. assim tentar viver em harmonia com todos e, principalmente, conosco mesmo.
Arquimedes Neves – Nei
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