Tudo, sem exceção, depende de nós, não adianta se esquivar.

Fazendo como de costume, uma leitura variada numa revista, sem querer deparei com um assunto muito interessante, era um artigo que falava sobre a participação das pessoas no seio da comunidade. Propositalmente, a revista fez o seu artigo tendo como local dos fatos a gloriosa cidade de Paris. A reportagem, iniciou-se em um canal de televisão, onde o apresentador soltou um desafio geral aos habitantes da cidade luz, sobre a limpeza da urbe. Sendo que o âmago da questão, era a sujeira que havia nas calçadas e, que se dava, em vista, do excesso de papéis, principalmente, de propagandas jogados indiscriminadamente. De repente e, sem segundas intenções, me pareceu já ter visto este filme em algum lugar não muito distante. Aliás, qualquer semelhança com a nossa cidade, talvez possa ser uma mera coincidência. Todavia, como o artigo se referia a cidade de Paris, aí as coisas mudavam de figura, isto porque, não seria concebível taxar uma cidade de primeiro mundo, como desmazelada. Haja vista que, Paris é considerada como uma das joias rara do planeta.  Voltando ao foco da questão, o apresentador lançou a seguinte pergunta no ar para que a população sugerisse, a saber: “quantos dias seriam necessários para limpar todas as calçadas da cidade de Paris? ” O prêmio para o ganhador era muito interessante, ganharia uma estadia no Brasil, mais particularmente, nas belas praias da cidade do Rio de Janeiro, com tudo pago, inclusive, com seguro contra assaltos e balas perdidas. A emissora da promoção, recebeu milhões de respostas, sugestões das mais variadas, como por exemplo: precisaria de um ano, outros diziam dois anos, enfim, nenhuma das respostas enviadas havia motivado a comissão julgadora. No entanto, por sorte, os fiscais do sorteio, verificaram no fundo de uma das urnas, um envelope meio amarelado, muito modesto e, ainda não visto, com a seguinte sugestão: para limpar as calçadas parisienses da cidade Luz, necessitaria de apenas quinze minutos. E, como não poderia deixar de ser, foi a sugestão vencedora do concurso. Durante a euforia do final do concurso, a emissora responsável, convocou o cidadão vencedor para uma entrevista. Era, pois, uma pessoa, demasiadamente modesta, todavia, quando o locutor lhe perguntou, como seria possível limpar todas as calçadas da cidade em apenas quinze minutos, ele, simplesmente, respondeu: “se cada um limpar a sua, é perfeitamente, possível”. Aproveitando a deixa, vamos acrescentar um outro exemplo para melhor elucidar de que realmente tudo depende de nós, a saber: Está escrito nos anais da história da humanidade que no tempo dos reis romanos lá no Oriente Médio, havia um monarca, da época quando Jesus andava por aquelas bandas pregando sua doutrina, demasiadamente, vaidoso e malvado. Todavia, este dito monarca, já há muito tempo tinha uma intenção premeditada para desmoralizar Jesus. Em vista disso, convidou-o para uma festa no palácio real. Onde toda realeza estaria presente, para satisfação do rei, que tendo aquela plateia seleta, faria Jesus ficar prostrado aos seus pés, humilhado e desacreditado. Desta feita, no referido dia marcado, chamou todos os convidados para o salão de festas, onde faria um show que pretendia apresentar diante de seus súditos. O rei soberbo e todo cheio de pose, chamou Jesus no meio do salão onde todos em círculo os observavam, um frente ao outro. Nisto começou a apresentação, o rei com as duas mãos postas para trás, segurava uma pequena ave nas mãos e, perguntou a Jesus, se o pássaro que estava em suas mãos, estava vivo ou morto. O rei havia premeditado caso Jesus dissesse que a ave estaria viva, ele a esmagaria com as mãos e, a apresentaria a ave morta e, caso Jesus dissesse que a ave estaria morta, ele não a mataria e apresentaria a ave viva. A intenção do monarca diante da corte era, realmente, de ridicularizar o convidado. Jesus, então, antes de responder, olhou firme nos olhos do rei e, disse: ” depende do senhor Majestade, pois, a vida da pobre ave, está em suas mãos”. Diante desta resposta a festa acabou e, Deus triunfou mais uma vez. Diante de tudo isso, queridos leitores, fica claramente evidente, que tudo depende, exclusivamente, de nós, os sucessos, os fracassos, as lágrimas, os sorrisos, as amizades, as inimizades, os amores, os ódios, a escolha é nossa. Portanto..

                                                              Arquimedes Neves – Nei

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