Foi-nos colocado pela excelência do bem viver, duas condições socialmente básicas para manifestação de gostar ou não gostar das coisas. Primeiramente se gostamos de alguma coisa, um espetáculo, um jogo coletivo ou não, uma apresentação qualquer, uma atuação de um político investido constitucionalmente de seus direitos, enfim uma exibição de um profissional qualquer, pode ser alvo de várias manifestações, todavia somente duas são socialmente aceitas, qual sejam, ser aplaudido ou vaiado. Portanto, qualquer outra reação ou ação fora destas duas estabelecidas estarão margeando a lei. Assim, devem ser consideradas como extrapolamento da legalidade e dos bons costumes de convivência urbana. Infelizmente, estamos assistindo as mais variadas manifestações de barbarismo, diante de acontecimentos que deveriam e, que antigamente eram tidos como diversão popular, agora são palcos de cenas de horror e outras barbaridades inomináveis. Em muitos casos, agora com uma incidência bem mais acentuada, pessoas saem de casa para uma diversão e, não voltam mais, pois, foram brutalmente hostilizadas nos campos de futebol, nas boates e, outras diversões do gênero. Infelizmente. Especificamente sobre o aplaudir ou vaiar, singularmente o efeito seria mais racional, haja vista que o recado qualquer que fosse a manifestação seria compreendido e absolvido pelos manifestados. A propósito, circunstancialmente vemos a todo o momento a necessidade de tais manifestações, podemos para efeito de compreensão apontar aleatoriamente várias situações merecedoras destes destaques, positivos ou negativos. Por exemplo, quando um cidadão ao volante de um veículo pára o mesmo, afim de que outra pessoa possa passar com segurança, certamente o citado motorista merece efusivos aplausos. Por outro lado, se um transeunte sem os devidos cuidados atravessa a rua e provoca a preocupação de todos, naturalmente merece uma sonora vaia. Em outro caso, se um político eleito, desvirtua os seus compromissos assumidos perante a comunidade em proveito próprio, merece sem dúvida nenhuma, além das outras penalidades legais, uma vai retumbante. No entanto, é bom ressaltar que, por outro lado, também os eleitores desses traidores da pátria, são diretamente responsáveis pela presença desses malfeitores na vida pública, portanto, também merecem um punhado infindável de vaias. Não podemos nos olvidar do incansável trabalho desenvolvido pelas entidades beneficentes, através de pessoas abnegadas e ocultas, que prestam serviços inestimáveis a sociedade, estes, sim, merece uma calorosa salva de palmas, um aplauso esplendoroso. Outro caso, mais triste do que alegre, é sobre o atendimento, seja ele público ou particular, quando é feito por pessoas descompromissadas com o bem estar dos “pressupostos” atendidos, aliás, o que acontece, na maioria das vezes, não nos resta, senão, oferecer a todos, uma orquestrada vaia bem demorada. Seria, no entanto, injusto não citar que existem aqueles atendentes talhados para a função, são as exceções, porém, os seus préstimos são feitos com muito amor e cuidado, principalmente aos idosos, para estes anjos de atendentes, os nossos efusivos aplausos. Oportunamente, queremos como se fosse um brinde festivo, aplaudir de pé todos aqueles que direta ou indiretamente, está sempre disponível para prática do bem, visando principalmente o bem estar do seu semelhante. Assim é que ser aplaudido ou vaiado depende de sua atuação. Escolha.