Aborto

Desde que o mundo é mundo, este assunto atormenta a vida de muitas pessoas, considerando que existem muitas situações envolvidas que produzem as dúvidas para tal decisão. Além do mais, é um assunto, terrivelmente, desagradável, de se conversar e de se decidir. Por outro lado, também para engrossar o caldo, devemos considerar que temos uma condição muito forte de existência que é o direito ao livre arbítrio. Em assim sendo, a maioria de nós, por conveniência, é lógico, acha que o livre arbítrio dá direitos totais, para qualquer coisa, inclusive decidir se pode ou não abortar. Ledo engano, uma vez que o livre arbítrio libera todo tipo de escolhas para as pessoas, menos a existência ou não da vida, uma vez que a vida pertence única e, exclusivamente, a Deus. Portanto, o aborto está fora da lista do livre arbítrio. Não se pode nem pensar, quando há o envolvimento de vida e, por pura conveniência, deixar prevalecer o livre arbítrio. Isto porque, conforme explicado acima, ele não pode interferir quando a decisão se refere à vida humana. Isto porque a vida humana, afora os pensamentos maldosos dos inconsequentes, já está definitivamente condicionada que não nos pertence. Pois, é certo, que a mesma é, uma obra de criação do Onipotente. Portanto, a sua simples exclusão cirúrgica ou não, é um pecado capital, além disso, é crime hediondo e, com certeza, absoluta quem o pratica estará praticando uma afronta imensurável contra o criado da humanidade. Na verdade, existem milhões de concepções indesejadas e, é evidente que cada um de nós enxerga o problema de ângulos os mais diferentes possíveis, de conformidade com a nossa conveniência individual. Todavia, em nenhum momento, tal objetivo deixa de ter o propósito de eliminação de uma vida. No decorrer da existência, a maioria de nós, deve ter já ouvido a seguinte expressão comumente usada, após o relacionamento carnal, como segue: “tomamos todo cuidado, mas… usamos os contraceptivos e, não sabemos como aconteceu”. Enfim, é um verdadeiro desfile de lamentações, com desculpas esfarrapadas, no propósito de tentar amenizar a decisão de, simplesmente, eliminar uma vida através do aborto, sem remorsos. Todavia, queridos leitores, embora, todos saibam que, nos dias de hoje o aborto é contra a lei, mesmo assim, ele é praticado aos milhões. Imaginem só vocês, se, por acaso, tal procedimento fosse legalizado, como seria? Não é bom, nem pensar. Para tanto, existe uma frase que mesmo para aqueles indiferentes a causa, é bom pensar: o que seria do mundo se a mãe de Albert Einstein o tivesse abortado. E, também se mãe de Madre Tereza de Calcutá, também a tivesse. Se a mãe de Chico Xavier, também, estivesse na lista das abortivas. Já pensaram bem, se a mãezinha do Pelé, com todas as dificuldades que a cercava à época, não quisesse aquele feto glorioso. E, a mãe querida do Papa Francisco, já pensaram, se ela resolvesse fazer o aborto, seria uma perda mundialmente inominável. Se formos enumerar todas as mães guerreiras, não vai haver espaço disponível para tal. Em vista disso, pensem bem se, por ventura, sua mãe tivesse feito também o aborto com você! Particularmente, nem quero imaginar tal possibilidade, considerando que nasci, portanto, é certo de que minha mãe, foi corajosa e, leal com a natureza, não se desfez de mim, por amor, graças a Deus. Por conseguinte, considerando todas as variáveis possíveis, somos frontalmente contra o aborto e, em assim sendo, é óbvio que somos a favor da vida.

Arquimedes Neves – Nei

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