Será que é difícil, a gente querer ser a gente mesmo?

 

Pessoal já me virei até de ponta cabeça, mas não consegui chegar, pelo menos, num meio termo. Portanto, a indagação ficou com uma resposta não muito consistente e, com pouco convencimento. Isto porque, tinha momento em que eu achava que seria fácil, haja vista que nós temos o livre arbítrio, portanto, podemos fazer o que quisermos. Por outro lado, às vezes, somos sugestionados a imitar alguém, ou pelo menos, fazer-se parecer, como num toque de mágica, aquela pessoa que admiramos muito e, que nos faz naqueles momentos de transição sentir-se o “bom da bala chita. ”, mesmo que temporariamente. Me lembro, assim meio rebuscado na memória, devido ao tempo que se faz, numa revista, achei um relato de uma pesquisa que tinha sido feita sobre este assunto. Me lembro que o questionamento feito aos pesquisados, cujos os quais, já se encontravam no leito de morte, a seguinte pergunta: “do que mais elas se arrependiam”. Interessante que, para surpresa dos pesquisadores, os quais, pensavam que quase a maioria das respostas seria de não terem arrependido das coisas erradas que fizeram. Todavia, para surpresa maior dos pesquisadores, foi que as respostas se concentraram mais no arrependimento que sentiram ao não terem feito determinadas coisas que o coração mandava. Voltando agora aqui para nossa turminha, é básico pensar sobre o conteúdo da referida pesquisa. E, mediante isso, provocar a feitura de uma reflexão, pois, muitas das vezes, ficamos recolhidos na nossa falta de coragem. Consequentemente, nossa ilusão é absolvida por uma suposta facilidade de que imitar é melhor do que ser, ou seja, é mais fácil. Notadamente, no caminhar de nossa jornada, a gente vai colhendo os frutos bons e maus. Temos de ser nós mesmos. É, bem óbvio, que todos temos armazenados, interiormente, de sonhos e, são eles que representam com fidelidade o que realmente viemos fazer nesta vida. Muitos de nós nos deixamos vencer por pressões externas, pelo medo e, em consequência disso, acabamos sendo levados para estradas diferentes daquelas traçadas. E, fatalmente acabamos desmanchando os nossos sonhos, perdendo a oportunidade de concretizar as nossas realizações pessoais, o que de certa forma nos deixaria muito infelizes. O que é bem claro na nossa vida é que, muitas das vezes, somos, excessivamente, débeis nos nossos comportamentos. Temos altos e baixos, aliás, muito mais baixos do que altos, isto porque não somos capazes de discernir de que somos todos diferentes. Portanto, cada personalidade deve ser sustentada por si mesmas, para tanto, é preciso ter coragem para ser aquilo que realmente somos. Sabemos nós que o mundo tem gente de todo jeito e, nós fazemos parte desta globalização habitacional. Portanto, temos que vencer as barreiras que nos obstrui as possibilidades. E, para nosso conhecimento só existe uma única barreira que poderá nos impedir de alcançar os nossos sonhos, são as nossas crenças limitantes de que não podemos, que não somos capazes, ou, não merecemos. Inobstante a tudo isso, um detalhe importante é saber distinguir a “água do vinho”, ou seja, saber se realmente o seu sonho está dentro do seu coração, ou, não passa de uma ilusão passageira, sem nenhum suporte existencial. Neste momento, todo cuidado é pouco, portanto, reflexione, cuidadosamente, se o que deseja para sua existência é autêntico, ou, é apenas para se exibir perante a plateia, para ser visto como o “bom da cocada preta.” E, para finalizar achei um dito popular, de ator desconhecido, que vai encaixar direitinho no conteúdo do texto, que diz mais ou menos assim: “Seja você mesmo, Todos os outros já existem”.

Arquimedes Neves – Nei

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