Se formos pensar bem, a vida tem a nos oferecer uma centena infindável de coisas, as quais muitas delas nem imaginamos que existem. Todavia, todas elas, sem exceção, podem ser usadas tanto para o bem como para o mal, depende única e exclusivamente de nós. Um exemplo maior que temos é a própria vida, sendo que ela nos presenteada pelo Criador e, melhor dizendo, com muito amor e satisfação. No entanto, existem milhares e milhares de seres humanos, que por motivos, na maioria das vezes fúteis. E, sem nenhuma compreensão, faz a vida torna-se chata, desagradável e, acima de tudo sem nenhum atrativo. Isto por que, são pessoas portadoras congênitas de comportamentos antissociais. Tais como, ser mal educado ou grosseiro, não enxergar as demais pessoas como irmãs e amigas, ter chiliques constantes e, terrivelmente inoportunos, ter invejas, achar-se o bom em tudo, porém, sem nem um motivo aparente estão sempre estressados. Esquecem estes pobres egoístas, que a vida foi nos dada para vivermos felizes e em abundância e, para tanto, ela é como se fosse um delicioso prato de arroz com feijão, muito simples, mas, se encontra a disposição de todos pobres ou ricos. Na verdade, as coisas são realmente simples, no entanto, somos costumeiros em torná-las complicadas e, sempre estamos procurando ver tudo pelo lado estreito. Aliás, fatalmente são nas adversidades que o nosso emocional fica na vertical, principalmente na doença. Onde o nosso mundo fica de cabeça para baixo. Perdemos o equilíbrio e, aceleramos, sem saber, rapidamente o processo da moléstia acometida. O emocional fica debilitado e, as emoções e reações se descontrolam e, tornam-se as mais variadas possíveis. Como cada um de nós tem reações próprias, uns tornam-se introspectivos e, se recolhem no infinito de seu ser. Portanto, abraçam a solidão, se entregam e, mergulham de corpo e alma para o fundo do poço. Embora, estes estejam revestidos da desculpa da doença, mesmo assim, são pessoas incrédulas e egoístas. Uma vez que, tais atitudes precipitam, obviamente, o adoecimento simultâneo daqueles que lhes são próximos e, na verdade as amam. Como a vida é, essencialmente, uma incógnita tudo pode acontecer e, a gente na nossa atribulação diária não percebe e, de repente tudo para, dá-se como se fosse uma freada na nossa incontida correria. E, reforçando a tese, a doença, por exemplo, será que não pode ser um aviso do alto, para isso tudo que estamos fazendo? É lógico que sim, o fato pode ser um sinal, nos advertindo, mais ou menos assim: “hei cara, vai de devagar, não percebes que estás atropelando todo mundo, seja modesto e, verifique que sua atitude não é nada simples, mais, sim muito complicada. Cuidado o disco pode virar.” Aliás, numa breve avaliação que se faça, dará para perceber que o mundo continua a girar e, você não está fazendo falta para tal acontecer. Pense nisso. Pois, você não é imprescindível, na verdade, ninguém é. E, nesta avaliação do descanso forçado motivado pela doença, é o momento de se responder algumas indagações básicas, sobre se viver na simplicidade, a saber: “Como será que estou vivendo? Sou mala ou sou pluma? Meu nariz continua empinado ou consigo ver meus semelhantes? Continuo, ainda, me achando a última bolachinha do pacote? Sou aquele que consegue desmanchar rodinha? Sou aquele que sempre nas vantagens usa o pronome pessoal “eu, eu, eu” e, quando a coisa é um desastre sempre aponta o dedo em riste numa posição acusativa, dizendo: “foi você”. E, rememorando todas essas atitudes deploráveis, partindo daí, tentar começar uma vida nova! Com isso, obviamente, carreará para seu próprio bem, a simplicidade e, consequentemente, beneficiará a todos aqueles que, até então, toleraram a sua desagradável presença. Abraçando tudo isso, de uma coisa é certa, para se viver não se precisa de muita coisa, basta ter acima de tudo, dignidade, ética, amor e simplicidade. Tendo em vista que, tais condimentos são elementos básicos da felicidade. Em sendo assim, só nos resta aproveitar com toda força disponível de nosso ser, este presente do céu que é a vida.
Arquimedes Neves – Nei
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