Precipitação, petulância e incoerência, são trigêmeas

No dia a dia de nossas atividades e, nos vais e vens, conhecemos muitos contos e, porque não dizer, até frases que foram marcantes para definir alguma situação constrangedora ou mesmo algum comportamento de que se ficasse de boca fechada o nosso lucro seria inominável. Tanto estamos afirmando que temos uma frase interessante que volta e meia é usada que diz, mais ou menos assim “em boca fechada não entra mosquito”. Isto porque as palavras ditas não têm retorno, pois, quando as proferimos indevidamente, pode-se desculpar o tanto que quiser, porém, a marca já ficou indelevelmente gravada. Portanto, não seja rápido demais para responder alguma, ou para se intrometer em algum assunto do qual não foi chamado para participar, haja vista que, se assim não proceder estará você fatalmente correndo o grande risco de ser tachado de pessoa mal educada e, ao mesmo tempo desrespeitosa. Gostaria, também, aproveitando o ensejo do assunto ora em pauta para acrescentar mais uma jóia rara do cotidiano. A qual, pode refletir com muita propriedade situações desagradáveis por nós provocadas e, mostrando um total desrespeito e falta de educação,  senão vejamos: “ um sujeito estava colocando flores num túmulo de um seu parente, quando vê um chinês colocando um prato de arroz na lápide de um parente dele, bem ali ao lado. Ele se vira para o chinês e pergunta: Desculpa-me, mas o senhor acha mesmo que o seu defunto virá comer o arroz? Sim, geralmente na mesma hora em que o seu defunto vem cheirar as flores que o senhor está deixando aí.” Curiosamente, quase sempre, somos traídos pela nossa falta de humildade e compreensão, nunca vemos nossos atos, sempre estamos enxergando o do vizinho, E, em sendo assim, principalmente na cena acima narrada das flores e do arroz, no mínimo foi-se tremendamente sem educação e, no máximo por simples decorrência, foi-se também, horrivelmente, desrespeitoso. E, neste momento em que me encontro bem suprido de ditos populares e frases de efeito, só para definitivamente matar a charada, acrescento mais essa, como segue: “quem fala muito, dá bom dia a cavalo.” E, levando em consideração todas essas colocações, fica bem evidenciado de que indistintamente, a maioria de nós tem o péssimo hábito de ficar de olho nas coisas dos outros somente para fazer críticas e comparações, apenas no intuito de diminuir o que não lhe pertence. Inclusive, é uma característica predominante, tanto é fato que tem muita gente que precisa apagar a luz do vizinho, para que a sua luz possa brilhar. Partindo deste pressuposto é de se convir de que jamais vamos ter unanimidade, considerando que o falecido jornalista Nelson Rodrigues já dizia que “toda unanimidade é burra”. Assim, é preciso estar sempre atentos ao participar de conversas, dando opiniões, uma vez que nestas circunstâncias participativas, é bom lembrar que ficaremos bem mais resguardados, se escutarmos mais e, falarmos menos. Tanto é verdade, que alguns sempre usam um expediente inadequado, pois, quando precisam fazer destacar o que é seu, precisam apagar a luz do vizinho para fazer a sua brilhar, E, se quisermos dar exemplos podemos citar o aspecto religioso, onde cada um coloca de forma até fanática que a sua é a melhor religião. E, é somente ela que vai nos levar a Deus, inadvertidamente os pobres ignorantes que assim pensam não sabem que Deus é universal. Portanto, Ele não pertence a grupos isolados, Ele é do mundo todo. Basta apenas seguir os seus ensinamentos, pois não existe mais de um Deus, infelizmente, o que existe é mais de um ignorante. Dito isso, é claro e evidente que de toda a convivência social é que antes de qualquer manifestação contrária, seria de todo conveniente pensar mais de uma vez antes de se pronunciar. Pois, caso contrário, é bem possível que nesta ânsia de querer se aparecer, a gente corre o sério risco de se tornar ridículo, desagradável e, por que não dizer, ficar com cara de bobo. Portanto, pense mais e, seja educado.