Quando se fala nisso, tem-se a leve impressão de que tudo poderia ser visto e realizado com esse espírito livre e encantador das crianças que não vêm barreiras entre elas. Muitas, das vezes, em que isso acontece é obra dos adultos que são preconceituosos a ponto de separar as pessoas como se fosse gado. Interessante lembrar que quando Jesus disse deixe vir a mim os pequeninos, Ele estava dando uma ênfase maior para a simplicidade das crianças, principalmente no aspecto inocência, isto é, todos somos nós mesmos, não há diferença. Neste enfoque Deus quis presentear-nos com o melhor que um pai pode dar ao filho, ou seja, felicidade, riqueza de caráter, passividade e, principalmente, amor ao próximo, sem olhar nada na pessoa apenas vê-lo com um ser semelhante e irmão, só isso. Todavia, muitos de nós deixamos escapar esta oportunidade de viver em harmonia em ficar alegre com a felicidade do próximo. Fomos, sem nos aperceber ou, às vezes, propositadamente, nos afastando dos princípios morais, nos tornando independentes sem realmente sê-los. Apenas, ficticiamente, com ares arrogantes nos achamos, “os reis da cocada doce”, porém, é bem melhor observar outro ditado que diz: “hei amigo, devagar com o andor que o santo é de barro”. Por pura sorte, dia destes, recebi um Whatsapp, muito espetacular, contendo um vídeo com uma história, a propósito, bem a caráter para o nosso assunto. E, como de costume, achei por bem partilhar com vocês, como segue: “Um antropólogo estava estudando usos e costumes de uma tribo africana. Quando ao final do trabalho, sugeriu uma brincadeira com as crianças, pegou um cesto, encheu-o de diversas guloseimas, colocou-o debaixo de árvore e, propôs uma corrida, dizendo que quem chegasse primeiro ganharia o prêmio, ou seja, o cesto com os doces. As crianças se alinharam prontas para a corrida, quando ele disse já, deram-se as mãos e todas correram juntas e quando chegaram a árvore pegaram juntas o cesto e comemoram juntas. O antropólogo olhou curioso e, uma das crianças olhou fixamente para ele e, disse: UBUNTU para o senhor tio,como é que um de nós poderia ficar feliz, se, todos os outros ficariam tristes. UBUNTU é uma palavra que representa uma filosofia e uma ética antiga que significa: sou o que sou, porque somos todos nós. Uma pessoa com UBUNTU, tem consciência de que é afetada quando um semelhante seu é afetado também. Ela sabe que o mundo não é uma ilha e, que precisa dos outros para ser ela mesma. O UBUNTU fala de respeito básico pelos outros. UBUNTU é compaixão, partilha, empatia, portanto, para ser humano é preciso ser como os outros. Deus é uma unidade plural e nós seremos mais humanos se formos como os nossos semelhantes, em outras palavras, gente precisa de gente para ser gente. Na verdade, quanto mais dedicados a outras gentes, mais gente nos tornaremos. Minha oração é que façam mais coisas por alguém hoje, amanhã, sempre e enxergue os outros. Conecte-se com gente, faça alguma coisa por alguém, porque ninguém é ninguém sem o outro alguém. Somos seres únicos, mas fomos feitos para viver coletivamente. Deve ser por isso na oração que Jesus nos ensinou, Ele disse que o Pai é nosso, Ele disse que o pão é nosso, quando pede livramento, Ele disse livra-nos. E, disse também, que venha o teu reino a nós. Portanto, “nós”, realmente é uma mensagem que não precisa estar somente em nossa boca é, preciso que esteja, principalmente, dentro de nosso coração. Por “isso, a gente precisa para ser gente, estar ligado diretamente com vínculos de amor, de amizade, de afeto com outra gente.” Finalmente queridos leitores, depois desta, sabendo que todos voces são portadores de uma imensa grandeza de alma, eu de todo o coração dedico a todos, indistintamente, o melhor do UBUNTU. Fiquem com Deus.