Educação e respeito

Interessante, todavia, é um fato real, que os dois predicados, ou seja, educação e respeito existem momentos que nos parecem que um não pode viver separado do outro. Isto porque, se uma pessoa é educada, naturalmente, ela é também respeitosa, ou não? E, nesta consideração das ações simultâneas de ambas, podemos considerar que o nosso ponto de vista com relação à atuação das duas há certamente uma semelhança muito grande de resultados, advindos de suas aplicações. Portanto e, tendo o objetivo de tecer comentários sobre o assunto, me veio a lembrança que dia destes não me lembro bem se alguma pessoa me disse ou, comentou em rodinhas de conversas entre várias pessoas mas, me lembro que o destaque do bate papo, era mais ou menos assim: “não considere o passado como referência, pois, o passado já era, precisamos estar presentes no futuro, pois as coisas e costumes de agora não são nada parecidas com as coisas do passado, portanto, é perda de tempo ficar fazendo comparações.” E, não é que fiquei com tal colocação me martelando a cabeça de tal forma que resolvi colocar para fora tudo aquilo que acho a respeito desta confrontação, aliás, no meu ponto de vista achei um tremendo absurdo esta postura antagônica sobre as épocas distintas. Tanto é verdade que existem mil ou mais situações passadas que até os dias hoje servem de alavanca ou mesmo de exemplo, que por sinal muitas das vezes não são utilizados por questões outras que não vem ao caso. Todavia, somente eu aqui no silêncio deste momento de meditação para escrever o texto em pauta, posso, com certeza, disponibilizar para todos, um punhado de situações pertencentes ao passado, que ainda tem força no presente. Porém, reservadas as qualidades que, infelizmente, ficaram sepultadas no passado. Por exemplo, a educação de filhos, eu, particularmente, acredito que não há termo de comparação, uma vez que a educação de antigamente era sumamente superior a de hoje.  Podemos dizer que em até anos luz, tal a diferença que as separam, portanto, sem discussão. E, para reafirmar tal dito, podemos, sem medo de errar revirar todos os arquivos escolares da época antiga que não encontraremos nada relatado, de que tenha existido um aluno que tenha agredido uma professora. Acho, ou melhor, tenho certeza absoluta de que os meninos (as) daqueles tempos jamais nem sonharam com tal tipo de agressão. Ademais, naquela época a educação era comportamento de conduta obrigatória é como diziam os antigos, a coisa vinha de berço. Portanto, quando as crianças chegavam às escolas não era obrigação das professoras ensinarem as mesmas a serem educadas, pois, os meninos (as) vinham prontos de casa, somente em alguns casos isolados, apenas precisavam de pequenas lapidadas neste quesito. Embora neste particular, a verdade seja dita, bastava à professora mandar um recadinho para os pais, sobre o assunto e, tudo era resolvido rapidinho, sem muito alarde e, com eficiência. Quanto ao respeito, que reputamos pela nossa ótica, ser irmão gêmeo da educação, senão vejamos: Antigamente, ninguém, ou melhor, os mais novos, ousavam interromper a conversar de um pai ou mãe, com outra pessoa qualquer. E, hoje, isto está morto, pois os filhos usam e abusam deste expediente e, para piorar ainda mais, esta falta de respeito que era restrita somente aos parentes próximos, ela se estendeu para qualquer pessoa e, não importa onde estejam. E, só para sentir a situação em que vive os relacionamentos atuais, podemos citar como exemplo, um papo rápido de uma garotinha de 15 anos, juntamente, com suas amiguinhas que se preparavam para sair e curtir a noite, quando o seu pai falou com a mesma, sobre os cuidados e outras recomendações do gênero e, teve como resposta de verdadeiro escárnio, o seguinte: “papy, fique quietinho no seu canto, sem querer ser tal, para que a gente possa gostar de você mais um pouquinho, tá bom”. E, aí pessoal, já imaginaram a mágoa e o desespero daquele pai, massacrado, humilhado e, desqualificado literalmente da condição de pai. Gente a onde está o respeito.  Amigos leitores, peço mil desculpas a todos, uma vez que o referido assunto e, olhe que só falamos de duas situações, relacionando o presente e o passado. Mas, a mim especificamente enjoou demais estas verdades, estamos vendo tudo desmoronar de uma maneira rápida e violenta e, isso não é bom. E, quando a gente vê que Deus em sua infinita bondade nos presenteou este mundo com tudo que há de bom nele e, nós simplesmente o destruímos, deixam-nos todos entristecidos, pois a obra divina foi linda e a obra humana foi feia. E, agora, será que há possibilidades de recuperação de algo? Ah, ia me esquecendo e, naquele papo inicial onde alguém disse que o passado não tem nada para oferecer ao presente e ao futuro como fica? Reflitamos.