Dúvidas e interrogações

Cada dia que passa a nossa cabeça vai ficando cada vez mais obtusa, ou seja, os nossos neurônios se confundem hora lentamente ou, por vezes, a mil por hora. E, a última preocupação ocorreu semana que passou onde uma aeronave particular, saindo de São Paulo logo depois do almoço, com destino a Parati/RJ. Sem motivos aparentes, subitamente caiu no mar um pouquinho antes do aeroporto daquela cidade. A notícia favorecida pelos meios de comunicação ultra rápidos, espalhou-se pelo país inteiro, inclusive, pelo mundo todo. Ocorre que o alvoroço todo foi motivado devido que todos os passageiros da aeronave, inclusive o piloto fora vítimas fatais do acidente. E, para piorar a turbulência um dos passageiros era nada mais menos que o Ministro estrela do STF, Teori Zavascki, no momento, era considerado o homem chave da Operação Lava a Jato. Em vista disso, houve um clamor muito intenso sobre os destinos da referida operação, uns achando que a mesma iria ser faltamente arquivada, outros, porém, achavam que a dita cuja iria ser empurrada com a barriga. Aliás, como sempre acontece por aqui, uma vez que, a bem da verdade, eram essas as intenções dos envolvidos, ou seja, começar tudo do zero novamente. Mas, diante de toda essa confusão, o que deixou a mim e, o país inteiro perplexo é que ficou-nos a nítida impressão de que o ministro falecido seria insubstituível. E, que infelizmente não se teria mais nenhum ser vivente no país que pudesse dar seqüência na missão, ora suspensa e parada. Todavia, como existe no meio político, milhões de interesses outros, diversos dos interesses públicos, então nos vêm à preocupação se tal posição não é pura conveniência ou, se de fato, não temos mais ninguém capaz para tocar o barco. Devo confessar que estou neste exato momento dividido, pois se for considerar que o ministro é realmente insubstituível, estaremos contrariando uma máxima divina que nos ensina que insubstituível é somente Deus e, isso já está literalmente provado. Portanto, só nos resta considerar a segunda opção, ou seja, está havendo muita conveniência de que não se continue o processo do Lava Jato. Por outro lado, é bom salientar que tal indecisão provocada com o falecimento do ministro, nos faz crer que realmente não temos ninguém capaz de ocupar tal função. Constatação esta que pode sem dúvida alguma mostrar o momento crítico em que estamos vivendo na área política, com reflexos negativos em todo o país. Daí, logicamente, vamos ter como resultado a escassez de material humano, com qualidade suficiente para capitanear o referido projeto. Embora, com muito ceticismo queremos crer que existem muitas pessoas habilitadas, porém, a questão sempre fica girando em torno dos interesses pessoais, aliás, é o ponto principal responsável pelo emperramento da máquina administrativa. Devido a isto é que somos permanentemente tomados de incertezas, desilusões, dúvidas e interrogações, estamos atados e, por incrível que pareça não sabemos onde está o nó. No momento, a grande interrogação da nação brasileira é saber que está incondicionalmente diante de um buraco negro, com relação ao avanço das investigações da Lava a Jato e, a dúvida paira no ar, porque não sabemos se vamos ser tragados ou não. Gente, possivelmente e, acreditamos que boa parte do povo já está há muito tempo rezando e, pedindo principalmente para Santo Expedito. O santo das causas impossíveis, que faça o maior esforço possível para nos salvar, embora achemos que para o caso do Brasil, o esforço do santo deve ser redobrado, porque na verdade a coisa está feia e, muito. Inobstante, esta lamúria toda, por sinal com toda razão, vamos esperar com o coração aberto que alguma luz divina ilumine a mente e a consciência dos envolvidos na decisão e, que escolham o melhor para a missão.  Se não for possível, mas, de depressa escolham o menos ruim, isto porque a nau está a deriva e os comandantes estão perdidos e sem bússolas, portanto, vão mesmo precisar de auxílio lá do alto e, esperamos que seja breve. É necessário e, achamos de suma importância um pequeno esclarecimento quanto à citação do ex-ministro falecido Teori Zavascki no texto e, que foi feita de nossa parte com o maior respeito. Apenas, observamos que seu passamento ocasionou uma lacuna nas decisões importantes do estado e, que precisamos somente dar seqüência nos trabalhos para bem estar de todos e felicidades geral da nação. Esperamos que os mandatários do país se focassem nisso e, assim agindo, consigam tirar o barco (país) da deriva, é só isso que pedimos.