Pobre Brasil está sempre de joelhos em posição de súplicas e ninguém escuta as suas lamentações, passam dias e anos e a coisa piora cada vez mais, num continente que bem poderia ser o “Jardim do Éden”, infelizmente alguns “homens” não deixam, querem as melhores fatias só para eles e egoisticamente distribuem migalhas para o sofrido povo. E, por falar em migalhas saiu publicado dia deste, uma notícia “sui generis”, onde no cadastro dos participantes do programa “Bolsa Família”, após inspeção de conferência na pesagem de crianças cadastradas, misteriosamente descobriu-se que uma das crianças de nome Billy Flores da Rosa, não era ser humano e, por incrível que possa parecer era simplesmente um gato. E, para completar o absurdo o famoso gatinho estava sendo contemplado mensalmente pelo programa com a quantia de R20, 00 (vinte reais), durante um período de sete meses, até ser ocasionalmente descoberto. E, para fechar com chave de ouro o episódio, descobriu-se também que o bichano era propriedade do coordenador do programa na cidade de Antonio João (MS) e, o havia cadastrado por ser um animal de estimação e era considerado como se fosse da família. Dizem que o servidor público foi afastado do cargo e será devidamente processado, porém, existe um impasse na possível devolução do valor recebido indevidamente pelo felino, não se sabe se o pedido de restituição será de responsabilidade do bichano ou do servidor público. Como sempre acontece em situações como essa, já se sabe de antemão que o Estado jamais verá de volta o nosso suado dinheirinho, no caso em pauta deve virar uma pequena pizza e cairá no esquecimento da impunidade. Outro absurdo acontecido foi com relação aos 112 suplentes de deputados federais, que foram empossados recentemente no lugar daqueles que viraram prefeitos, destes 99 são cidadãos processados pela justiça nas mais diversas infrações. Alguns com mais de l0 processos, inclusive por responsabilidade fiscal, mas em obediência aos princípios constitucionais de que ninguém pode ser considerado culpado sem que o processo tenha sido transitado em julgado, nada se pode fazer. Imaginem agora que os respeitáveis cidadãos tornaram-se figuras intocáveis da república devido às famigeradas imunidades parlamentares, com certeza quase que absoluta vão terminar os mandatos com os referidos processos adormecendo em berço esplêndido nos arquivos mortos dos tribunais. Tal acontecimento me fez lembrar de um político experiente da velha guarda que declarou há algum tempo atrás o seguinte: “se você quiser ficar imune, principalmente de processos civis ou criminais, candidate-se a deputado e ganhe a eleição, é certo que você estará totalmente protegido”, vejam só o disparate e absurdo da revelação, embora seja totalmente verdadeira. Considerando isso e mais outras infinidades de aberrações que gozam das mais deslavadas impunidades, podemos dizer alto e bom som, que tudo é com certeza uma grande zorra total. Infelizmente.