Certa ocasião uma pessoa me ensinou que todas às vezes que você for responder alguma coisa, mentalmente antes, você deve sempre lembrar da palavra “depende”. Principalmente naqueles questionamentos em que existem para a pergunta feita, várias respostas. Por exemplo, quando se questiona a gente sobre o comportamento de alguém. O que responder! Uns podem dizer que é bom. Outros que é mais ou menos. E, outros na maior indiferença dizer que tanto faz com tanto fez. Portanto, depende onde você está para se posicionar. Evite, portanto, precipitadatamente fazer mal juízo de pessoas ou coisas, seja prudente e não entre de graça em frias ou situações constrangedoras. E, para reforçar tal procedimento, busquei na literatura popular do mundo uma obra prima narrada pelo saudoso e famoso Charles Chaplin, que diz simplesmente que as coisas só dependem de nós, a saber: “Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer ás águas por lavarem a minha poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre a minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar de meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto para morar. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser . E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim”. No intuito de querer reforçar ainda mais o quanto somos responsáveis pelas ações, achamos oportuno colocar outro conto para definir melhor o desfeche dos acontecimentos, a saber: “Num reinado distante, um rei maldoso queria achar um motivo para acabar com a vida de um monge que a seu ver o incomodava com exemplos diferentes de modo de vida que ensinava a seus súditos. Diante disso, não pensou duas vezes em arquitetar um plano que pudesse decapitar o referido monge sem criar constrangimento pelo ato diante de seu povo. A fim de desacreditar o monge diante de todos e ter razão para matá-lo, pegou um passarinho e o escondeu entre as mãos colocadas para trás das costas e, diante de todo o povo, perguntou ao monge: a ave está viva ou morta. Se o monge respondesse que estava viva, apertaria a pequena ave com as mãos e a mataria, caso dissesse que estava morta, então abriria as mãos e a apresentaria viva. De qualquer jeito o monge não tinha chance de acertar a resposta e, o preço de seu erro seria a morte. Mostrando a mansidão dos justos o monge respondeu ao cruel monarca: Majestade depende do senhor venerável rei, a vida da avezinha está em suas mãos. O público de pé aplaudiu a sabedoria do monge e, o rei acanhado e sem jeito não teve alternativa a não ser soltá-lo.” E, certamente os contos acima em si nos dão um parâmetro interessante sobre as coisas que realmente estão sob a tutela de decisão das pessoas. As quais, na verdade são todas, fato é que nada se move ou acontece sem que haja ação para tal. Na natureza as folhas das plantas se movem de lá para cá e, depende exclusivamente da ação do vento, ele é que comanda tais alegorias. Diante de tudo isso, fica cristalinamente evidente que tudo depende exclusivamente de nós, os sucessos, os fracassos, as lágrimas, os risos, as amizades, as inimizades, os amores, os ódios, a escolha é nossa, daí…